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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Historial do nosso Rancho

Rancho folclórico de “Nossa senhora das amoras”

Fundação: 7 de Setembro de 1973
Fundador: Joaquim Ferreira Soares
Direcção técnica: Manuel Lopes Pinto
Região etnográfica: Douro Litoral
Danças tradicionais: Desgarrada, Chula, Vira da Serra, Vira Velho, Rabelo do Douro, Tirana e Quadrilhas.
Trajes: Traje de cerimónia, Domingar, Ir à Feira, Camponês, Serrano, Barqueiros do Douro e Mineiro.
Usos e Costumes: Desfolhadas e Matança do porco
Representações Nacionais: Norte a Sul do País
Representações Internacionais: Brasil

Inserido na região etnográfica do Douro Literal, está sediado em Oliveira do Arda, freguesia de Raiva, na parte baixa do concelho de Castelo de Paiva.
É nesta zona ribeirinha, cercada por dois rios, o Douro e o seu afluente, Arda, que se encontra uma das zonas paisagísticas mais importantes do concelho – a deslumbrante Serra de S. Domingos, na bacia carbonífera do Douro, da qual faziam parte as minas do Pejão, já encerradas.
O Monte de S. Domingos, com quase 500 metros de altitude é, assim, chamado, pelo facto de existir, no cimo do mesmo, uma pequena capela, cujo padroeiro é S. Domingos, um santo muito venerado e que atrai muitos devotos. Deste local, com espaços destinados ao convívio e ao repouso, e onde está localizado um enorme carrilhão, o visitante pode admirar uma das mais belas paisagens sobre o vale do Douro.
As inquirições de 1258 referem, pela primeira vez, a localidade da Raiva como “villa honorata”, isto é, com privilégios especiais perante a coroa portuguesa, e pertença de cavaleiros, sendo estes quem fazia a apresentação da igreja.
O Grupo foi fundado em 1973, por ocasião da romaria com o mesmo nome. A ideia partiu do Pároco da Freguesia de Raiva, de um dinâmico grupo de jovens a algumas pessoas da freguesia.
Empenhados, iniciaram, desde essa data, um trabalho de recolha, ensaios e apresentação de espectáculos em festas populares, romarias, feiras nacionais de agricultura e artesanato, festivais de folclore e outras comemorações de carácter social e cultural.
Reportando-se aos trajes outrora usados pelos seus antecessores, são recuperados pelo grupo os trajes de cerimónia, de domingar, ir à feira, o traje de camponês e serrano, o usado pelos barqueiros do Douro e o traje dos mineiros.
Entres as danças mais representativas da região, e as que integram o reportório, destacam-se a desgarrada, a Chula Rabela do Douro, o Vira da Serra, o Vira Velho, a Tirana e as Quadrilhas.
Senhora das amoras realiza todos os anos, desde 1988, o seu Festival Internacional de Folclore. Tendo já passado pela região diversos grupos nacionais e internacionais.
Desde o Brasil, Argentina, Polónia, República Checa, Irlanda e Cazaquistão, têm sido inúmeras as delegações estrangeiras que actuam neste festival.
No que respeita a digressões do grupo no estrangeiro, a mais importante foi ao Rio de Janeiro, Brasil, no ano de 1993, onde actuaram para a vasta comunidade luso-brasileira do Rio e de Teresópolis. Ao longo destes anos de actividade ininterrupta, efectuaram diversas gravações em disco e em cassete.
O grupo é composto por aproximadamente 45 elementos, divididos pelas diferentes secções: tocadores, solistas, coro e pares de dança.
Com estatutos próprios e filiado no INATEL, recebe desta instituição ápios anuais e a possibilidade de intercâmbio com outros grupos.Conta ainda com o apoio da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, Junta de Freguesia de Raiva e Governo Civil de Aveiro.

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